Mulher gera controvérsia após caçar girafa negra rara na África do Sul
A mulher publicou várias fotografias com o animal morto.
© D.R.
Mundo Estados Unidos
Uma caçadora de animais de grande porto gerou uma onda de críticas após ter matado uma girafa negra, uma espécie considerada rara, durante uma viagem a uma reserva na África do Sul.
Tess Thompson Talley publicou várias fotografias nas redes sociais com o animal morto há cerca de um ano, mas no mês passado foram republicadas por um meio de comunicação sul-africano, o que fez despertar a atenção (e fúria) das redes sociais.
A acompanhar as fotografias Tess escrevia: "Orações pela minha caça de sonho que só acontece uma vez na vida e que se tornou verdade hoje!", acrescentando ainda que o animal "tinha mais de 18 anos, 4.000 libras (1.814 quilos) e fui abençoada de ter conseguido tirar 2.000 libras (900 quilos) de carne dele".
A African Digest partilhou a história num tweet, onde escreveu: "Selvagem americana branca, que é parte neandertal, vem a África e mata a tiro uma girafa negra rara, como cortesia da estupidez sul-africana. O nome dela é Tess Thompson Talley".
Centenas de pessoas responderam para demonstrar o seu desagrado
White american savage who is partly a neanderthal comes to Africa and shoot down a very rare black giraffe courtesy of South Africa stupidity. Her name is Tess Thompson Talley. Please share pic.twitter.com/hSK93DOOaz
— AfricaDigest (@africlandpost) June 16, 2018
"Um triste exemplo de uma pessoa que vive para a emoção do momento e que sente ter o direito de matar a seu bel prazer. Não há palavras para descrever o ato que cometeu", escreveu um utilizador.
Outro disse: "Nem consigo imaginar o que será matar alguma coisa, quanto mais um animal indefeso que não pode disparar contra ti, sua ignorante".
Contactada pela Fox News, Tess, do Kentucky, defendeu as suas ações justificando que "a espécie não é rara de forma nenhuma, era apenas bastante velha. As girafas ficam mais escuras com a idade", acrescentando ainda que entende "que a caça não é para toda a gente, mas o que faz o mundo fantástico são as suas diferenças".
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