O último na lista do resgate: O treinador budista que ajudou crianças
O treinador de futebol que está ainda aprisionado numa gruta em Mae Sai, Tailândia, com mais quatro crianças deverá ser o último a ser resgatado, de acordo com as últimas informações divulgadas pelas autoridades.
© Lusa
Mundo Operação
No domingo foram salvas quatro crianças, na segunda-feira outras tantas, e hoje a prioridade definida pelas autoridades aponta para o mesmo número de extrações da gruta, ficando o treinador, que foi monge budista durante uma década, para a última tentativa de resgate, de preferência ainda durante o dia, já que as condições climatéricas pioraram nas últimas horas.
Quando a equipa de mergulhadores britânica encontrou os jovens, estes estariam a meditar, num exercício que tem ajudado a acalmar as crianças desde 23 de junho, quando foram surpreendidas pela inundação parcial do complexo subterrâneo montanhoso Doi Nang Non.
O agora treinador Ekapol Chanthawong, de 25 anos, foi um monge budista durante uma década e, de acordo com várias publicações e agências noticiosas, tem ensinado as crianças a meditar, não só para assegurar que se mantenham calmas, mas também que reservem as energias numa situação extrema que dura há mais de duas semanas.
Nos primeiros nove dias, e até serem encontrados, estiveram sem água e sem comida.
Depois do sucesso de segunda-feira, que eleva para oito o número de crianças que estão já a receber tratamento hospitalar em Chiang Rai, capital da província, o líder da célula de crise salientou a maior rapidez da operação, que necessitou de menos duas horas do que o primeiro resgate.
"Pensamos que podemos fazer melhor amanhã [hoje], e vamos ter sucesso: 100%!", disse Narongsak Osottanakorn na última conferência de imprensa, cerca de duas horas depois das operações de resgate serem suspensas.
Chuvas fortes estão a marcar hoje o início das operações de resgate, que terão começado pelas 08:00 (02:00 em Lisboa).
Este era o cenário que as autoridades tailandesas receavam, colocando mais pressão ainda na missão dos mergulhadores, uma vez que continuam a chegar informações sobre a descida na percentagem de oxigénio no ar no complexo subterrâneo da Doi Nang Non, que se estende por quatro quilómetros, com água a atingir o teto em algumas secções.
No domingo também choveu bastante, mas na segunda-feira o mesmo chefe da célula de crise afirmou que tal não tinha alterado o nível da água na gruta.
Durante toda a madrugada e manhã choveu no local onde decorrem as operações de socorro.
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