Ex-guerrilheiros das FARC estreiam-se no parlamento da Colômbia
Ex-guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) estrearam-se sexta-feira no novo parlamento colombiano, dominado pelos representantes da direita do presidente eleito Ivan Duque, crítico do acordo de paz estabelecido entre Governo e as FARC.
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Mundo Bogotá
O acordo de paz de 2016, que terminou com meio século de conflito, garantiu dez assentos do partido Força alternativa Revolucionária Comum (que manteve a sigla da ex-gerrilha FARC). Cinco no Senado e outros tanto na Câmara dos Representantes, mas apenas sete foram ocupados na sexta-feira pelo ex-guerrilheiros.
Entre os presentes estavam os ex-líderes rebeldes Carlos Antonio Lozada e Pablo Catatumbo e duas mulheres: Victoria Sandino e Sandra Ramirez, esposa de Manuel Marulanda, fundador e comandante das FARC que morreu em 2008 com 79 anos.
"Estão aqui, pela primeira vez, (...) representantes do partido , nascido do desmantelamento e desarmamento das FARC", disse o presidente cessante Juan Manuel Santos durante a tomada de posse no parlamento que vai legislar para os próximos quatro anos.
"Senhoras e senhores parlamentares do partido FARC: agora que depuseram as armas, agora que concordaram em contribuir para a verdade e aceitaram a justiça de transição, agora que juraram defender a nossa Constituição e as normas e princípios da nossa república: sejam bem-vindos a este templo da democracia!", acrescentou o Presidente.
Juan Manuel Santos, que deixará a presidência a 7 de agosto, pediu ao parlamento para proteger o pacto de paz que levou ao desarmamento de cerca de sete mil guerrilheiros.
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