"Entristece-me tanto, entristece-me como cidadão italiano, constatar que a manutenção regular não se fez eficientemente e este incidente é, infelizmente, prova disso", afirmou Danilo Toninelli, ministro das Infraestruturas e Transportes de Itália, em entrevista a alguns meios italianos.
Toninelli, recorde-se, assumiu aquela pasta há pouco mais de dois meses, como parte do Governo de Giuseppe Conte, que assumiu funções a 1 de junho.
A ponte Morandi, inaugura em 1967, tem sido alvo de várias obras ao longo dos anos, sendo que uma intervenção aconteceu recentemente, mas o governante não acredita que seja esta a causa do colapso.
“Uma tragédia destas não pode acontecer num país civilizado como Itália. A manutenção deve estar em primeiro lugar. Quem for identificado como responsável deve pagar até às últimas consequências. Agora é totalmente prematuro apurar quem foi o responsável”, sublinhou.
Entretanto, fontes do governo italiano indicaram à imprensa local que o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, se irá deslocar ainda esta terça-feira para Génova, onde permanecerá, pelo menos, até amanhã, quarta-feira.
A queda parcial da ponte Morandi, na zona de Sampierdarena, em Génova, que aconteceu por volta das 12h00 (hora local, 11h00 horas em Lisboa), resultou em, pelo menos, 22 mortos.