Hoje há debate sobre reformas para melhoria de negócios em Moçambique
A Confederação das Associações Económicas de Moçambique - CTA realiza hoje o 5.º Conselho de Monitoria do Ambiente de Negócios, um evento cujo objetivo principal é avaliar reformas aprovadas durante a XV Conferência Anual do Setor Privado, realizada em março.
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Mundo Privado
O encontro contará com a presença do primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, e do ministro da Indústria e Comércio, Regendra de Sousa, além do presidente da CTA, Agostinho Vuma, segundo um comunicado de imprensa.
Entre os principais temas da Conferência Anual do Setor Privado, que decorreu em março, destacou-se a escassez de crédito da banca comercial acessível às empresas em Moçambique.
Na altura, as taxas de juro indicativas mais baixas para qualquer empréstimo eram de 28%, cerca de dez vezes mais que a taxa de juro média paga pelas empresas aos bancos em Portugal, em 2017, segundo a base de dados Pordata.
A CTA, que organizou o encontro em parceria com o Governo, sugeriu que fossem analisadas "facilidades de financiamento para o setor empresarial", defendendo um Fundo de Garantia Financeira, sem, no entanto, especificar os seus termos.
O presidente da principal confederação patronal de Moçambique, Agostinho Vuma, alertou ainda, na altura, o Governo e o banco central para a situação de "sufoco e falência em massa" de empresas do país.
"Recorrentemente temos estado a colocar a questão do sufoco das empresas moçambicanas pela atualidade económica que vivemos, mas também pela forma como o Estado sempre atrasou o pagamento das faturas ao setor privado", referiu o presidente da CTA, acrescentando que estava a ser realizado um estudo para quantificar especificamente o número de empresas que faliram no país.
O Conselho de Monitoria do Ambiente de Negócios é um órgão criado para avaliar as reformas do Governo com vista a melhorar o ambiente de negócios no país, garantido um diálogo público-privado.
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