Primeiro-ministro iraquiano em Bassorá após uma semana de violência
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, chegou hoje a Bassorá, cidade petrolífera do sul e palco de manifestações anticorrupção na semana passada que causaram 12 mortos.
© Reuters
Mundo Haider al-Abadi
Após aquelas mortes e o incêndio de numerosas instituições na cidade de cerca de três milhões de habitantes, a calma regressou no sábado a Bassorá, um dia depois de os rivais de Abadi terem anunciado a sua intenção de formar o próximo governo sem ele.
Desde o início de julho que Bassorá é o epicentro de um movimento de contestação social que se estendeu ao conjunto do sul do país.
Os manifestantes protestam contra a corrupção, a degradação dos serviços públicos, o desemprego e a incúria das autoridades.
A sua cólera agravou-se com os recentes anúncios de receitas petrolíferas recorde do Iraque, das quais reclamam a sua parte.
A contestação foi relançada na terça-feira em Bassorá no contexto de uma crise, com a hospitalização de mais de 30.000 pessoas por intoxicações devidas a água poluída distribuída pelas autoridades.
Depois desse dia, os manifestantes incendiaram a sede do governo regional, o consulado do Irão e a maioria das sedes dos partidos e de grupos armados na cidade.
No início de julho, Abadi tinha anunciado o desbloqueamento de verbas e o investimento de vários milhares de milhões de dólares.
O seu governo anunciou novas medidas no sábado, mas os habitantes de Bassorá asseguram não constatar melhorias, enquanto o governador da província acusou no parlamento as autoridades centrais de não entregarem os orçamentos prometidos.
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