Hacker suspeito de ataque à Sony e ao NHS britânico "não existe"
Park Jin-hyok foi acusado pelo Departamento de Justiça norte-americano de conspirar em vários ataques informáticos. Pyongyang nega a sua existência e diz que acusação pode afetar relacionamento dos dois países.
© iStock
Mundo Coreia do Norte
No passado dia 6 de setembro, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou um cidadão norte-coreano de ser o responsável “por múltiplos ataques informáticos destrutivos no mundo”, incluindo o ataque à Sony em 2014 e ao NHS, o serviço nacional de saúde britânico, no ano passado. Mas não se ficou por aqui. O Departamento do Tesouro norte-americano acrescentou Park Jin-hyok à lista de indivíduos alvos de sanções pelos Estados Unidos.
A Coreia do Norte reagiu a essa acusação esta quinta-feira através do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Ri Young Ho, que negou a existência do suspeito. “É uma entidade não existente e, além do mais, o ato de ciber crimes mencionado pelo Departamento de Justiça não tem nada a ver connosco”, disse em declarações à KCNA.
O responsável da diplomacia norte-coreana acrescentou ainda que Washington está a tentar “enganar a opinião pública… ao forçosamente ligar este ‘criminoso’ que não existe e os seus supostos ciber crimes aos nossos órgãos estatais”. Afirmou que se trata de mais uma “campanha difamatória repleta de falsidade e fabricada de forma a minar” a imagem da Coreia do Norte.
O poster do hacker procurado pelo FBI© FBI
Ri Young Ho deixou ainda um aviso aos Estados Unidos. “Devem ponderar as consequências negativas de fazerem circular estas falsidades”, lembrando as melhorias no relacionamento entre Pyongyang e Washington.
Apesar da Coreia do Norte garantir que alegado hacker não existe, a verdade é que o FBI pôs a circular uma imagem de Park Jin-hyok. Os Estados Unidos dizem que ele faz parte do Lab 110, uma da organizações do governo norte-coreano de pirataria informática.
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