Nova Zelândia vai aumentar quota de refugiados. "É a coisa certa a fazer"
A primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, anunciou hoje que o país vai aumentar a quota anual de refugiados a partir de julho de 2020, de 1.000 para 1.500, e expandir os locais de acolhimento.
© Reuters
Mundo Jacinda Ardern
"É a coisa certa a fazer. Vai ao encontro das obrigações da Nova Zelândia em receber e oferecer um lar a pelo menos um pequeno número de pessoas deslocadas pela guerra e outros desastres", lê-se num comunicado divulgado pela governante.
O aumento da quota anual resulta de um acordo entre o Partido Trabalhista e os parceiros da coligação, o Partido Verde e o New Zealand First (NZF).
Enquanto prepara este aumento, o Governo vai concentrar-se na expansão de locais para o acolhimento dos refugiados, bem como a melhorar o apoio dos serviços prestados a todos os que chegam ao país.
"Os refugiados tornam-se grandes cidadãos, trazem valiosas qualificações e experiência para a Nova Zelândia e ajudam o nosso país a ser mais diversificado e vibrante", sublinhou a mais jovem primeira-ministra da história do país.
A Nova Zelândia manteve a quota de 750 refugiados por três décadas, até que, em 2016, o governo do Partido Nacional elevou o número para 1.000.
Por outro lado, o responsável pela pasta da Imigração, Iain Lees-Galloway, anunciou que o Governo vai financiar cerca de 18,36 milhões de euros em habitação pública para acomodar cerca de 150 famílias de refugiados.
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