MNE húngaro diz que Hungria "nunca será um país de migrantes"
O chefe da diplomacia húngara acusou hoje a ONU de difundir mentiras sobre a política migratória da Hungria e assegurou que o país "nunca será um país de migrantes".
© Reuters
Mundo Péter Szijjártó
"A Hungria nunca será um país de migrantes. Protegemos sempre a segurança do povo húngaro. Nunca permitiremos que um único imigrante ilegal entre no território do nosso país", afirmou Peter Szijjarto no Conselho de Direitos Humanos da ONU.
O ministro acusou "alguns funcionários da ONU", que não nomeou, de "difundirem mentiras [...] escandalosas e inaceitáveis" sobre a Hungria.
O Governo húngaro já tinha rejeitado, a 11 de setembro, críticas da Alta-Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, à sua política migratória a propósito de "relatórios chocantes" sobre a recusa de comida a migrantes detidos em centros de trânsito.
"Um diálogo construtivo com os governos antes de tirar conclusões precipitadas seria certamente benéfico para a nossa causa comum de promoção e proteção dos direitos das pessoas", afirmou então a embaixadora húngara junto do Conselho, Zsuzsanna Horvath.
A embaixadora afirmou que "ninguém está detido nas zonas de trânsito na Hungria" e que "é fornecida alimentação e continuará a ser às pessoas que apresentaram pedidos de asilo".
Bachelet criticou também medidas adotadas recentemente pela Hungria "para permitir às autoridades deter, acusar e expulsar imediatamente das zonas fronteiriças húngaras todos os advogados, conselheiros, voluntários ou familiares legalmente residentes suspeitos de ajudar uma pessoa a pedir asilo, obter uma autorização de residência ou outra ação legal".
A embaixadora húngara respondeu então afirmando que as medidas visam combater a "ajuda à imigração ilegal" e nos casos em que a pessoa na origem de ações legais "sabe que o pedido será recusado em virtude da legislação existente".
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com