O presidente dos Estados Unidos criticou o que considera serem tentativas de culpar a Arábia Saudita pela morte de Jamal Khashoggi, jornalista que desapareceu depois de entrar no consulado saudita na Turquia e que, alegadamente, terá sido morto e desmembrado no interior do edifício.
Numa entrevista à Associated Press, Trump disse que este caso é mais um de "culpado até que se prove ser inocente". "Cá vamos novamente com vocês a dizerem que é culpado até que prove ser inocente", numa referência aos casos de abuso sexual a Brett Kananaugh.
Na mesma entrevista, sublinhou que o rei Salman e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman negam o seu envolvimento no desaparecimento de Jamal Khashoggi.
O caso está a ser investigado pelas autoridades turcas e a comunidade internacional tem pressionado no sentido de se realizar uma investigação profunda ao caso.
De acordo com uma fonte oficial turca sob anonimato durante as buscas foram encontradas provas de que o jornalista foi morto no consulado, existindo a tese de que terá sido desmembrado depois de ser assassinado.
A CNN avança ainda com a informação de que Arábia Saudita deverá admitir que o jornalista morreu no consulado, durante um interrogatório que correu mal.