Atentado à sinagoga é "um ataque à liberdade religiosa"
O vice-presidente norte-americano, Mike Pence, classificou hoje o atentado à sinagoga na Pensilvânia, nos Estados Unidos da América, que provocou um número ainda indeterminado de mortos, como um "ataque à liberdade religiosa".
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Mundo Mike Pence
"O que se passou hoje em Pittsburgh não foi apenas um ato criminoso, foi diabólico", disse Mike Pence, em declarações a uma televisão norte-americana.
Na opinião de Mike Pence, foi "um atentado contra os americanos inocentes e um ataque contra a liberdade religiosa".
Os órgãos de comunicação social norte-americanos fazem um balanço provisório de vítimas entre as quatro e oito pessoas, havendo ainda a confirmação de três polícias feridos.
Entretanto, o Presidente norte-americano já veio dizer que o balanço do tiroteio pode ser "mais devastador do que o inicialmente previsto".
Donald Trump afirmou que "muitas pessoas morreram no tiroteio na sinagoga, que aparenta ser "um crime antissemita".
A polícia local confirmou que o suspeito do tiroteio, identificado como Robert Bowers, está sob custódia policial.
As autoridades ainda não confirmaram qualquer número oficial de mortos ou feridos, só avançando que existem várias vítimas.
O porta-voz da polícia local, Chris Togneri, apenas indicou que três elementos das forças policiais foram atingidos por tiros durante o incidente na sinagoga, que ocorreu quando elementos daquela congregação judaica estavam reunidos num serviço religioso.
As motivações do suspeito não são conhecidas até ao momento.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já condenou o que considerou ser um "ataque assassino", dizendo ter ficado "destroçado e horrorizado".
"Estamos com a comunidade judaica de Pittsburgh. Estamos com o povo norte-americano nesta brutalidade antissemita horrenda. Rezamos pela rápida recuperação dos feridos", disse, numa mensagem de vídeo partilhada no Twitter.
Este incidente acontece numa altura em que as autoridades norte-americanas estão a investigar o envio de vários pacotes suspeitos, potencialmente armadilhados, a várias personalidades democratas e críticas da administração Trump.
Dentro de duas semanas realizam-se as eleições intercalares norte-americanas, agendadas para 06 de novembro e que vão determinar a futura composição do Congresso.
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