Bruxelas pede que não haja conclusões precipitadas sobre queda de avião
A Comissão Europeia pediu hoje que não sejam retiradas conclusões precipitadas sobre a queda do avião da Lion Air, lembrando que a companhia aérea indonésia foi retirada da lista negra de Bruxelas em 2016 após uma avaliação independente.
© Reuters
Mundo Lion Air
Questionado sobre se a Lion Air iria ser reposta na lista negra de companhias áreas de Bruxelas, após um dos seus aviões ter caído hoje no Mar de Java, com 189 pessoas a bordo, o porta-voz comunitário para o setor dos Transportes vincou que a decisão de retirar aquela companhia dessa lista, em junho de 2016, foi tomada com base numa "análise independente".
"Não houve qualquer indicação que o nível de segurança na Lion Air e na aviação indonésia tenha diminuído. Evidentemente, a Comissão Europeia continua a monitorizar a situação numa base regular e é demasiado cedo para que sejam retiradas conclusões sobre as causas da queda do avião. No momento oportuno, vamos analisar todas as conclusões", disse Enrico Brivio.
O porta-voz frisou ainda que a Lion Air não tem operações regulares em aeroportos europeus.
Antes das declarações de Enrico Brivio, já Natasha Bertaud, a porta-voz que moderou a conferência de imprensa diária da Comissão Europeia em Bruxelas, endereçou as condolências "ao povo da indonésia, às autoridades do país, e particularmente aos familiares e entes queridos das vítimas".
"Estamos profundamente tristes pela perda de tantas vidas", reforçou.
As 189 pessoas que se encontravam a bordo do Boeing 737, que se despenhou hoje no mar ao largo de Java, Indonésia, estão "provavelmente mortas", disse o diretor operacional dos Serviços de Emergência indonésio.
As equipas de socorro encontraram "restos humanos" no local do acidente, acrescentando que é provável que os 189 ocupantes do avião que se encontravam a bordo estejam todos mortos.
O Boeing 737 fazia a ligação entre a capital indonésia e Sumatra quando se despenhou no mar, 13 minutos após a descolagem e depois de ter desaparecido do radar do aeroporto de Jacarta.
O presidente da companhia de aviação indonésia Lion Air disse que o aparelho registou problemas técnicos no último voo, mas que foram solucionados.
AMG (PSP) // ANP
Lusa/fim
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