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Bruxelas pede que não haja conclusões precipitadas sobre queda de avião

A Comissão Europeia pediu hoje que não sejam retiradas conclusões precipitadas sobre a queda do avião da Lion Air, lembrando que a companhia aérea indonésia foi retirada da lista negra de Bruxelas em 2016 após uma avaliação independente.

Bruxelas pede que não haja conclusões precipitadas sobre queda de avião
Notícias ao Minuto

12:07 - 29/10/18 por Lusa

Mundo Lion Air

Questionado sobre se a Lion Air iria ser reposta na lista negra de companhias áreas de Bruxelas, após um dos seus aviões ter caído hoje no Mar de Java, com 189 pessoas a bordo, o porta-voz comunitário para o setor dos Transportes vincou que a decisão de retirar aquela companhia dessa lista, em junho de 2016, foi tomada com base numa "análise independente".

"Não houve qualquer indicação que o nível de segurança na Lion Air e na aviação indonésia tenha diminuído. Evidentemente, a Comissão Europeia continua a monitorizar a situação numa base regular e é demasiado cedo para que sejam retiradas conclusões sobre as causas da queda do avião. No momento oportuno, vamos analisar todas as conclusões", disse Enrico Brivio.

O porta-voz frisou ainda que a Lion Air não tem operações regulares em aeroportos europeus.

Antes das declarações de Enrico Brivio, já Natasha Bertaud, a porta-voz que moderou a conferência de imprensa diária da Comissão Europeia em Bruxelas, endereçou as condolências "ao povo da indonésia, às autoridades do país, e particularmente aos familiares e entes queridos das vítimas".

"Estamos profundamente tristes pela perda de tantas vidas", reforçou.

As 189 pessoas que se encontravam a bordo do Boeing 737, que se despenhou hoje no mar ao largo de Java, Indonésia, estão "provavelmente mortas", disse o diretor operacional dos Serviços de Emergência indonésio.

As equipas de socorro encontraram "restos humanos" no local do acidente, acrescentando que é provável que os 189 ocupantes do avião que se encontravam a bordo estejam todos mortos.

O Boeing 737 fazia a ligação entre a capital indonésia e Sumatra quando se despenhou no mar, 13 minutos após a descolagem e depois de ter desaparecido do radar do aeroporto de Jacarta.

O presidente da companhia de aviação indonésia Lion Air disse que o aparelho registou problemas técnicos no último voo, mas que foram solucionados.

AMG (PSP) // ANP

Lusa/fim

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