May sobrevive ao voto de censura à sua liderança
Apesar da contestação interna, Theresa May mantém-se como líder do Partido Conservador e primeira-ministra britânica.
© Getty Images
Mundo Reino Unido
Theresa May tem motivos para sorrir por agora. Resistiu à votação de censura à sua liderança no Partido Conservador e mantém-se como primeira-ministra do Reino Unido, avança a BBC. 200 deputados conservadores deram um voto de confiança a May. 117 deputados votaram contra a sua continuidade na liderança dos Tories.
A moção de censura a Theresa May foi subscrita por pelo menos 48 deputados conservadores, o mínimo necessário para que fosse ativada. Os deputados do Partido Conservador só podem pedir nova moção de censura à liderança de May dentro de um ano.
A moção de censura foi ativada por deputados insatisfeitos com o acordo para o Brexit apresentado por May.
Jacob Rees-Mogg, que foi um dos conservadores que liderou a moção de censura, afirmou que o resultado foi "terrível para a primeira-ministra" e pede a sua demissão.
Na reação ao resultado do voto de confiança, a líder britânica repetiu muitas das frases proferidas na segunda-feira no parlamento quando anunciou o adiamento da votação sobre o acordo do Brexit. "A partir de amanhã vou procurar garantias que respondam às preocupações com o acordo", disse May, insistindo que o acordo para o Brexit é a melhor solução para o Reino Unido.
"Devemos colocar em primeiro lugar as prioridades das pessoas que nos puseram aqui", salientou a primeira-ministra.
No entanto, esta foi apenas a primeira batalha que May deve enfrentar nos próximos tempos. Conseguir o apoio de uma maioria dos deputados do parlamento britânico para que o acordo sobre o Brexit seja aprovado não se afigura tarefa fácil.
Esta quarta-feira, May anunciou aos deputados conservadores que vai deixar o cargo de primeira-ministra antes das próximas eleições legislativas, que estão agendadas para 2022.
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