"Não é a reivindicação totalmente oportunista do Daesh (acrónimo árabe do Estado Islâmico) que muda seja o que for. Havia aqui um homem que alimentou o mal dentro de si", disse Castaner.
Chérif Chekatt, 29 anos, o suspeito do ataque terrorista de terça-feira no mercado de Natal de Estrasburgo, que fez três mortos e 13 feridos, foi abatido pela polícia francesa num tiroteio na quinta-feira, depois de dois dias em fuga.
A agência de propaganda do EI, a Amaq, anunciou pouco depois que Chekatt era um "soldado" do movimento, tendo realizado a "operação em resposta ao apelo para atingir os cidadãos (dos países) da coligação internacional" que combate o grupo 'jihadista' na Síria e no Iraque.
O procurador de Paris, Rémy Heitz, encarregado da investigação do caso, descreveu hoje o último encontro do suspeito com a patrulha da polícia que o abateu, adiantando que lhe foi apreendido um revólver antigo, uma faca e munições.
Heitz anunciou que foram detidas na noite de quinta-feira para hoje mais duas pessoas próximas do suspeito do atentado fazendo aumentar para sete o total de pessoas sob custódia, quatro familiares e três próximos de Chekatt.
O magistrado adiantou que "a investigação vai continuar para identificar eventuais cúmplices ou coautores que o possam ter ajudado ou encorajado na realização do ato".