"O Brasil voltará a ser um país livre". O primeiro discurso de Bolsonaro

Eis as primeiras palavras de Jair Bolsonaro.

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Andrea Pinto com Lusa
01/01/2019 17:24 ‧ 01/01/2019 por Andrea Pinto com Lusa

Mundo

Tomada de Posse

Jair Bolsonaro já tomou posse. Num discurso onde agradece a Deus o facto de estar vivo, o novo presidente do país voltou a salientar: "Brasil acima de tudo e deus acima de todos".

"Volto a esta casa não como deputado mas como presidente. Mandato a mim confiado pela vontade soberana do povo brasileiro", começou por afirmar, convidando todos os congressistas a juntarem-se a ele na missão de "recuperar o país". 

"Temos diante de nós uma oportunidade única de reconstruir o país e resgatar a esperança dos nossos compatriotas. Enfrentaremos enormes desafios mas se tivermos a sabedoria de ouvir a voz do povo conseguiremos", disse, referindo em seguida as suas prioridades.

"Vamos unir o povo, valorizar a família, respeitar as religiões e nossas tradições judaico-cristãs, combater a ideologia de género conservando os nossos valores. O Brasil voltará a ser um país livre. Pretendo partilhar o poder de forma progressiva responsável e consciente", garantiu.

O 38.º presidente do Brasil prometeu ainda realizar "reformas estruturais", considerando-as essenciais para relançar o crescimento económico e abrir o mercado interno brasileiro ao comércio internacional "sem o viés ideológico".

"Precisamos de criar um ciclo virtuoso para a economia, que traga a confiança necessária para permitir abrir o nosso mercado ao comércio internacional, estimulando a competição, a produtividade e a eficácia sem o viés ideológico", disse o novo chefe de Estado brasileiro no discurso de tomada de posse.

E prometeu trazer "a marca da confiança, do interesse nacional, do livre mercado e da eficiência" à economia brasileira, acrescentando que haverá "confiança no cumprimento da regra de que o Governo não gastará mais do que arrecada e na garantia de que as regras, os contratos e as propriedades serão respeitadas".

De fora do discurso não ficou a sua promessa eleitoral de liberalizar o uso e porte de arma.

"O cidadão de bem merece dispor de meios para se defender, respeitando-se o referendo de 2005, quando [o povo brasileiro] optou nas urnas pelo direito à legítima defesa", lembrou.

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