O Conselho Nacional de Redução e Gestão de Desastres (NDRRMC), o órgão filipino que coordena as informações durante os desastres, colocou o número de deslocados em 191.597, devido à tempestade que passou pelas Filipinas durante o fim de semana.
24.894 filipinos encontram-se em centros de acolhimento localizados nas regiões central e norte do país, as mais afetadas.
As autoridades locais declararam o estado de calamidade em Camarines del Sur, uma província da região de Bicol, localizada no sudeste de Luzon, cuja capital é Pili e que tem uma população de quase dois milhões de habitantes.
"Receio que (o balanço) continue a aumentar, porque ainda há muitas áreas que não alcançamos", disse o diretor de proteção civil da região de Bicol, Claudio Yucot, na segunda-feira.
A tempestade tropical entrou nas Filipinas pelo Pacífico e atingiu o continente no sábado, causando inundações, deslizamentos de terra, provocando falhas de electricidade um pouco por todo o país.
A tempestade tropical, não chegou a ser classificada de tufão, o que, de acordo com as autoridades filipinas, fez com que as pessoas "ficassem demasiado confiantes".
Em meados de setembro, no norte do país, mais de 80 pessoas morreram e outras 70 foram dadas como desaparecidas na sequência do tufão Mangkhut, que deixou um rasto de destruição em vários países no Pacífico.
As Filipinas são atingidas todos os anos por cerca de 20 tufões, que causam centenas de mortes e agravam ainda mais a pobreza que atinge milhões de pessoas.