UE associa-se a apelos por resultados fidedignos nas eleições na RDCongo
A União Europeia associou-se hoje aos apelos da comunidade internacional no sentido de que os resultados das eleições presidenciais na República Democrática do Congo (RDCongo), que deverão ser conhecidos domingo, "sejam conformes ao voto do povo congolês".
© Reuters
Mundo Votos
Apontando que, "com a celebração de eleições em 30 de dezembro último, a RDCongo está num momento histórico de uma transição democrática", o Serviço Europeu de Ação Externa -- o corpo diplomático da UE -- indica que "a UE associa-se aos apelos, entre outros, da missão de observação eleitoral da União Africana", para que os resultados, "cuja divulgação é aguardada", reflitam fielmente a vontade do povo.
"Todos os atores políticos da RDCongo têm a responsabilidade de contribuir para o sucesso desta transição, num espírito de reconciliação e de paz", declarou hoje a porta-voz do Serviço Europeu de Ação Externa, acrescentando que, pela sua parte, a UE continua "pronta a acompanhar o processo em estreita concertação com os seus parceiros, em particular das Nações Unidas e africanos".
A Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) da RDCongo deverá anunciar no próximo domingo o resultado do escrutínio que escolheu o sucessor de Joseph Kabila, que abandona a presidência do país ao fim de quase 18 anos no poder.
A igreja católica congolesa, que afirma conhecer o nome do vencedor das eleições de domingo passado, pediu publicamente à CENI para anunciar os resultados o mais depressa possível "no respeito pela verdade e justiça".
No mesmo sentido, os Estados Unidos apelaram na quinta-feira às autoridades eleitorais na RDCongo que "respeitem" a escolha dos congoleses através da publicação dos resultados "exatos", sob pena de, em caso contrário, o país vir a sofrer a imposição de sanções.
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