Artista foi envenenada pela sua escultura
Os sintomas misteriosos manifestaram-se durante anos até que análises ao sangue revelaram que Gillian Genser estava a ser envenenada por metais pesados.
© iStock
Mundo Canadá
A criação da escultura ‘Adam, the first man’ já durava há 15 anos e podia ter custado a vida à artista canadiana Gillian Genser. Os sintomas foram-se agravando ao longo dos anos. Primeiro foram enxaquecas e vómitos, mas depois Gillian começou a sentir-se agitada. Acordava durante a noite sem se conseguir mexer e perdeu a audição num dos ouvidos. Também começou a sentir o seu discurso mais arrastado.
Durante anos, os médicos não conseguiram apontar a Gillian o que estaria por trás destes sintomas, até que em 2015 análises ao sangue revelaram que a artista estava a ser envenenada por metais pesados. Gillian percebeu de imediato que a sua arte estava a matá-la lentamente.
“Tinha níveis elevados de arsénico e de chumbo e tinha de descobrir a sua origem”, explicou em declarações à BBC. Para a sua escultura, Gillian recorreu a materiais completamente naturais como. Um dos materiais que mais utilizou para a escultura ‘Adam’ foram conchas de mexilhão e foram essas conchas que envenenaram a artista.
Gillian Genser não completou a escultura 'Adam, the first man'© Gillian Genser/Facebook
Como depois lhe foi explicado, o mexilhão acumula toxinas, como o arsénico ou o chumbo, depois de passar anos a alimentar-se em águas poluídas. Ao usar as conchas no seu trabalho essas toxinas disseminaram-se pelo ar e envenenaram Gillian sem que ela soubesse.
Deixou de trabalhar com as conchas de mexilhão e não concluiu a escultura mas alguns dos problemas de saúde que a afligiam persistem.
A escultura já se encontrava numa fase bastante adiantada© Gillian Genser/Facebook
Ao Washington Post, Gillian revelou que a sua qualidade de vida é “má” e que ainda sofre de náuseas e perda de memória. Para além disso, corre mais riscos de sofrer de doenças neurológicas como Alzheimer ou Parkinson.
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