Presidente argentino apelida Maduro de ditador após reunião com Bolsonaro
O Presidente da Argentina, Mauricio Macri, classificou hoje o Governo venezuelano liderado por Nicolás Maduro de ditadura, em declarações à imprensa após uma reunião bilateral, em Brasília, com o chefe de Estado brasileiro Jair Bolsonaro.
© Reuters
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"Compartilhamos a preocupação pelos venezuelanos. Reafirmamos nossa condenação à ditadura de Nicolás Maduro. Não aceitamos esse escárnio com a democracia", disse Macri.
"A comunidade internacional já percebeu que Maduro é um ditador, que procura perpetuar-se com eleições fictícias, prendendo opositores e levando os venezuelanos a uma situação desesperadora e angustiante", acrescentou.
Macri também reiterou a posição adotada pelo seu país no Grupo de Lima, de não reconhecer o Governo de Maduro.
"Reconhecemos a Assembleia Nacional como a única instituição legítima da Venezuela, eleita democraticamente pelo povo venezuelano", frisou.
O Presidente brasileiro também se referiu, em conferência de imprensa no final do encontro, à situação na Venezuela, destacando o compromisso da Argentina e do Brasil com a "defesa da liberdade e da democracia na região".
Jair Bolsonaro afirmou que "a cooperação na questão venezuelana é um claro exemplo" desse entendimento.
Essa cooperação ocorreu principalmente no âmbito do Grupo Lima, que, esta semana, com a única recusa do México, concordou em não reconhecer o novo Governo de Maduro, instado, sem sucesso, a transferir o poder para a Assembleia Nacional antes da sua posse, que aconteceu em 10 de janeiro.
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