Dois militares dos EUA mortos em atentado na Síria. Pentágono confirma
Pelo menos dois militares norte-americanos estão entre as 16 vítimas mortais no atentado suicida, no norte da Síria, reivindicado pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico, indicou hoje o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
© Reuters
Mundo ISIS
Quatro norte-americanos, dois dos quais militares, morreram no atentado suicida reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) que causou 16 mortos hoje na cidade de Manbij, no norte da Síria, anunciou o Pentágono.
Num comunicado, o comando central do exército norte-americano (Centcom) indica que dois militares, um funcionário civil do Ministério da Defesa e um empregado de um subcontratante do Pentágono foram mortos e que três outros militares ficaram feridos no atentado.
"Segundo as primeiras informações, as mortes deveram-se a uma explosão", adianta o comando norte-americano, referindo que foi aberto um inquérito.
Os militares da coligação internacional anti-'jihadista' conduzida pelos Estados Unidos da América estariam a realizar uma patrulha de rotina em Manbij quando ocorreu a explosão.
O ataque é o mais mortífero para as forças norte-americanas na Síria desde 2014 e acontece menos de um mês depois de o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter declarado vitória sobre o Estado Islâmico e anunciado a retirada dos 2.000 soldados norte-americanos deslocados na Síria.
Os EUA combatem na Síria ao lado das Forças Democráticas Sírias (FDS, aliança árabe-curda), que acompanhavam a patrulha norte-americana e terão perdido cinco combatentes no ataque, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Esta organização não-governamental indicou que o atentado causou 16 mortos, incluindo nove civis.
Em setembro, as FDS, apoiadas pela coligação internacional, lançaram uma ofensiva contra o último reduto do EI no leste da Síria e têm vindo a progredir no terreno, apesar de mortíferos contra-ataques dos 'jihadistas'.
A guerra na Síria foi desencadeada em 2011 após a repressão pelo regime de manifestações pró-democracia e já causou mais de 360.000 mortos e milhões de deslocados e refugiados.
[Notícia atualizada às 21h46]
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