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Candidato israelita gaba-se da morte de palestinianos em vídeos

Os vídeos do antigo general do exército Benny Gantz estão a gerar polémica. Vídeos da sua campanha para as eleições legislativas surgem com o título 'Só os mais fortes sobrevivem'.

Candidato israelita gaba-se da morte de palestinianos em vídeos
Notícias ao Minuto

23:30 - 21/01/19 por Fábio Nunes

Mundo Benny Gantz

O candidato a primeiro-ministro de Israel, Benny Gantz, lançou vários vídeos controversos da sua campanha para as legislativas. Nesses vídeos, o antigo general e candidato do partido Resiliência celebra a morte de palestinianos e a destruição da Faixa de Gaza, como dá conta a Newsweek.

Os vídeos de Benny Gantz foram lançados este domingo com o título ‘Só os mais fortes sobrevivem’ e servem para o candidato se gabar do seu registo militar. Dois dos vídeos da campanha de Gantz fazem referência à Operação Protective Edge, o conflito que decorreu em Gaza em 2014 e no qual morreram milhares de palestinianos e dezenas de israelitas.

Num desses vídeos, vê-se uma contagem do número de alegados militantes do Hamas que o exército de Israel afirma ter matado durante esse conflito – 1.364 pessoas.

O vídeo, que mostra imagens de funerais de membros do Hamas, sugere que essas mortes contribuíram para “três anos e meio de tranquilidade” em Gaza.

No entanto, esse número de baixas não gera consenso e parece incluir as mortes de homens com idades compreendidas entre os 16 e os 50 anos que não foram confirmados como militantes do Hamas pelo exército israelita.

Noutro vídeo, Benny Gantz mostra-se orgulhoso pelo facto da Operação Protective Edge, que envolveu intensos bombardeamentos, ter “feito regressar partes de Gaza de volta à Idade da Pedra”.

Um dos vídeos mostra um lado mais contido do candidato a primeiro-ministro, com Benny Gantz a referir que “não é uma vergonha lutar pela paz”.

A verdade é que Benny Gantz e o partido Resiliência até estão a ter bons resultados nas sondagens. Se as eleições legislativas se realizassem esta semana, o partido passava a ser o terceiro mais representado no Knesset, o parlamento israelita.

Os israelitas vão às urnas votar no dia 9 de abril.

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