"Em 2024 apresentaremos a solicitação de ingresso na UE. E que não haja dúvidas de que receberemos e começaremos a cumprir o plano de ação relativo ao acesso à NATO", disse Poroshenko durante o fórum "De Kruti a Bruxelas. Seguimos o nosso caminho", no Centro Internacional de Exposições de Kiev.

Poroshenko disse que só com a entrada na UE e na NATO, a Ucrânia poderá garantir de forma "definitiva e irreversível" a sua independência e segurança nacional.

"Cada vez mais políticos no Ocidente entendem que, sem a Ucrânia como membro da UE e da NATO, a Europa estará em perigo", disse.

O Presidente ucraniano também atacou a Rússia por suas "ambições imperiais" persistentes.

"A Rússia sempre terá ambições imperiais e tentará subjugar toda a Europa", afirmou o chefe de Estado ucraniano.

Poroshenko sempre foi a favor da entrada da Ucrânia na UE e na NATO, objetivos que, no entanto, não tinham uma data específica até agora.

O líder ucraniano também anunciou a sua candidatura às eleições presidenciais de 31 de março, na qual terá a ex-primeira-ministra Yulia Timoshenko como a sua principal rival, que está em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto e seguida por Poroshenko.

"Um sentido de profunda responsabilidade diante do país, diante dos meus contemporâneos e diante das passadas e futuras gerações obriga-me a tomar a decisão de apresentar-me de novo ao cargo de Presidente da Ucrânia", declarou ainda Poroshenko durante o fórum.

Poroshenko, que foi eleito maio 2014, referiu que pretende "construir um Estado forte e próspero que seja capaz de garantir a ordem, bem-estar e segurança de todos os ucranianos".

O chefe de Estado ucraniano disse que "necessitam da paz com a Rússia. Paz, mas fria", acrescentando que os três pilares do seu programa eleitoral são "exército, língua e fé".

O Presidente sublinhou que "a questão da guerra e da paz é muito importante nestas eleições, uma vez que as pessoas não só elegem o Presidente, mas também o chefe do Estado Maior do Exército".

"Nos próximos cinco anos, nossa prioridade continuará sendo o reforço das forças armadas, a sua modernização e os seus equipamentos com as mais modernas armas tanto da manufatura ucraniana quanto do mundo inteiro", disse.