Ministros da UE apelam a acção urgente na República Centro Africana
Os ministros dos Negócios Estrangeiros europeus apelaram hoje à acção urgente da força africana na República Centro Africana (Misca) para tentar restabelecer a segurança no país, onde consideram que a situação humanitária é "alarmante".
© Lusa
Mundo Insegurança
"A União Europeia está muito preocupada com a situação na República Centro Africana (RCA)", declararam os ministros, que estiveram reunidos em Estrasburgo.
"A situação é alarmante: o conjunto da população é considerado numa situação de risco grave", adiantaram.
Neste contexto, a UE defende que a Missão Internacional de Apoio à RCA, sob liderança africana, deve estar operacional urgentemente.
A Misca, que deve ter 3.600 homens, está a ser constituída, processo que tem registado dificuldades logísticas e financeiras.
Nas conclusões dos trabalhos, os chefes da diplomacia da UE insistiram também na responsabilidade das autoridades de transição em restabelecerem, "o mais cedo possível, o Estado de direito e a segurança" e prepararem as eleições que devem realizar-se "até ao início de 2015".
Sob pressão internacional, o Presidente de transição Michel Djotodia, que derrubou François Bozizé em março, dissolveu a coligação rebelde Séléka e procura acabar com os grupos armados que promovem a violência.
A UE recorda ser o primeiro doador na RCA e indica que, "devido à insegurança, alguns projetos (de ajuda) tiveram de ser suspensos".
Desde o início do ano, a UE desbloqueou um apoio de urgência de 20 milhões de euros para a RCA.
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