Vice-PR dos EUA vai à Colômbia participar na reunião do Grupo de Lima
O vice-Presidente dos Estados Unidos vai à Colômbia participar na Cimeira do Grupo de Lima, a 25 de fevereiro, e manifestar o apoio "inabalável" de Washington a Juan Guaidó, Presidente interino da Venezuela, anunciou hoje a Casa Branca.
© Reuters
Mundo Mike Pence
Durante a sua visita à Colômbia, Mike Pence, fará um discurso no Grupo de Lima, que se reúne em Bogotá, centrando-se na necessidade de "enfrentar a trágica situação humanitária e a crise de segurança na Venezuela e os esforços em curso por parte dos EUA para entregar ajuda ao país".
Além disso, assinalou a Casa Branca, o vice-Presidente vai insistir em que "chegou a hora" de o Presidente venezuelano Nicolas Maduro deixar o poder, e expressar o "firme apoio" dos Estados Unidos ao Presidente interino Juan Guaidó.
O Grupo de Lima - composto pela Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Guiana e Santa Lúcia -, foi criado em 2017, quando a Venezuela foi palco de violentas manifestações, que causaram 125 mortos.
Na fronteira da Colômbia com a Venezuela estão toneladas de alimentos, medicamentos e outra ajuda humanitária enviada pelos Estados Unidos.
Está em preparação uma operação de distribuição desse auxílio que o Presidente interino e líder opositor Juan Guaidó anunciou para o próximo fim de semana e que o regime de Nicolás Maduro promete travar.
A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.
Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres.
Nicolás Maduro, 56 anos, no poder desde 2013, denunciou a iniciativa do presidente do parlamento como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.
A maioria dos países da União Europeia, entre os quais Portugal, reconheceram Guaidó como Presidente interino encarregado de organizar eleições livres e transparentes.
A repressão dos protestos antigovernamentais desde 23 de janeiro provocou já 40 mortos, de acordo com várias organizações não-governamentais.
Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou mais de 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados das Nações Unidas.
Na Venezuela residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.
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