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Macron recusa que UE fique refém da crise política no Reino Unido

O Presidente francês recusou hoje que a União Europeia fique refém da crise política no Reino Unido e frisou que ou, Londres apresenta "um plano alternativo credível até 10 de abril", ou "terá escolhido 'de facto' sair sem acordo".

Macron recusa que UE fique refém da crise política no Reino Unido
Notícias ao Minuto

16:39 - 02/04/19 por Lusa

Mundo Macron

"A nossa prioridade deve ser o bom funcionamento da União Europeia e do mercado único. A UE não pode ser prolongadamente refém da resolução de uma crise política no Reino Unido", disse Emmanuel Macron à imprensa em Paris, ao receber o primeiro-ministro da Irlanda, Leo Varadkar.

Macron sublinhou que "a rejeição por três vezes do acordo pela Câmara dos Comuns e a rejeição, nesta fase, de qualquer plano alternativo, colocam-nos no caminho de uma saída sem acordo".

"Se o Reino Unido não for capaz, quase três anos após o referendo, de apresentar uma solução que tenha o apoio de uma maioria, terá escolhido 'de facto' por si próprio sair sem acordo", afirmou.

Para o presidente francês, cabe ao Reino Unido "dizer", "e dizer já", se o plano alternativo passa por novas eleições legislativas, por um segundo referendo ou uma união aduaneira, mas, advertiu, uma extensão longa do artigo 50.º, que implica a participação do Reino Unido nas eleições europeias de maio, "está longe de ser evidente e não deve ser dada como adquirida".

O risco de uma saída desordenada do Reino Unido do bloco comunitário, a 12 abril, aumentou depois de na sexta-feira o parlamento britânico ter chumbado pela terceira vez o Acordo de Saída negociado entre Londres e Bruxelas e de na segunda-feira ter rejeitado as quatro alternativas apresentadas àquele texto.

A próxima data chave para esclarecer o futuro britânico é 10 de abril, dia de Conselho Europeu extraordinário dedicado ao 'Brexit'.

O Conselho Europeu concordou em 21 de março estender o artigo 50.º até 22 de maio, desde que o Acordo de Saída fosse aprovado pela Câmara dos Comuns até sexta-feira passada, estipulando uma prorrogação até 12 de abril caso o texto fosse novamente chumbado.

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