Rede internacional tatuava mulheres para indicar a quem pertenciam
Cinco dos seus membros foram detidos em Málaga.
© Policia Nacional/ Europol
Mundo Málaga
Cinco pessoas foram detidas pela Polícia Nacional, na província espanhola de Málaga por pertencerem a uma rede que operava desde 2009 na Dinamarca e na Polónia e que se especializava em tráfico de mulheres. As vítimas eram obrigadas a prostituírem-se e chegaram a ser tatuadas para indicar que lhes pertenciam.
Os suspeitos tinham fugido do seu país, onde eram procurados pelas autoridades polacas por crimes especializados e violentos, branqueamento de capitais e tráfico humano. Costumavam andar armados com facas, catanas ou bastões, contam as autoridades em comunicado citado pelo La Vanguardia.
A investigação começou há seis meses em Espanha quando foi possível identificar vários membros do grupo e foi detetado um navio na cidade de Estepona, em Málaga, com grandes medidas de segurança. Uma vez fixados, os membros da rede dedicavam-se a cultivar marijuana para distribuir noutros países e financiar as atividades criminais que desenvolviam no norte da Europa.
Os suspeitos foram detidos em Espanha, tendo sido cumprido um mandado por tráfico de droga, falsificação de documentos e envolvimento com organizações criminosas. Foram também detidas duas pessoas na Polónia, acusadas de homicídio, tráfico de mulheres, branqueamento de capitais e envolvimento com organizações criminosas.
@policia y @Europol desarticulan en #Polonia y #Málaga una organización multicriminal investigada por asesinato, trata con fines de explotación sexual, blanqueo, tráfico de drogas, falsificación de documentos... pic.twitter.com/zFDaQBShyB
— Policía Nacional (@policia) April 8, 2019
Durante a operação a polícia apreendeu 2.533 plantas de marijuana, 220 quilos de haxixe, documentação falsa, vários dispositivos eletrónicos e 5.000 euros em dinheiro.
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