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Cuba condena novas medidas contra o seu país anunciadas pelos EUA

O Presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel, condenou na quarta-feira as novas medidas contra o seu país anunciadas pelos Estados Unidos, que inclui processos contra empresas estrangeiras com interesses em Cuba, e restringe as viagens e remessas para a ilha.

Cuba condena novas medidas contra o seu país anunciadas pelos EUA
Notícias ao Minuto

07:20 - 18/04/19 por Lusa

Mundo Miguel Díaz-Canel

"Tal não mudará a atitude em relação àqueles que seguram a espada contra nós", disse o Presidente numa publicação na rede social Twitter, na qual afirma aos cubanos que não se aceitam "leis que estão fora da Constituição".

O líder cubano reagiu assim ao anúncio do endurecimento das sanções contra Cuba, feito na quarta-feira pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, e confirmado horas depois pelo consultor de segurança nacional John Bolton.

Pompeo anunciou que no dia 02 de maio será ativado, pela primeira vez na história, o título III dos Helms-Burton, que permitirá reivindicar diante dos tribunais norte-americanos propriedades expropriadas durante a Revolução Cubana, e o título IV, que restringirá a entrada nos Estados Unidos aos atuais beneficiários ou operadores dessas propriedades.

A medida, protestada pela União Europeia - que deve levar o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC) ao prejudicar empresas com representação na ilha - e pelo Canadá, procura dissuadir os investidores atuais e potenciais em Cuba e, assim, "afogar" a economia do país.

"Título III não é pior do que o I e II, que estão no dossiê de ações contra toda Cuba. Ninguém nos vai derrotar, nem por sedução nem pela força", afirmou o chefe de Estado cubano Miguel Diaz-Canel.

"Os cubanos não desistem. #SomosCuba #SomosContinuidad", acrescentou Díaz-Canel noutro 'tweet'.

As remessas - uma importante fonte de renda para Cuba - serão limitadas a mil dólares por pessoa e por trimestre, e o Departamento do Tesouro reduzirá as viagens dos norte-americanos, exceto por razões familiares, o que servirá para acabar com o definido pelo Bolton como "turismo velado", com o qual os cidadãos daquele país visitam a ilha evitando o embargo.

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