Conselho da ONU condena atentados no Sri Lanka e defende punição

O Conselho de Segurança da ONU condenou esta segunda-feira os ataques no Sri Lanka, que causaram pelo menos 290 mortos e 500 feridos, e defendeu a punição dos responsáveis.

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Lusa
23/04/2019 06:15 ‧ 23/04/2019 por Lusa

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Segurança

Numa declaração acordada pelos quinze Estados membros, o Conselho de Segurança sublinhou que todos os que perpetraram, organizaram, financiaram ou apoiaram os ataques devem ser responsabilizados.

O Conselho de Segurança exortou todos os governos a cumprirem suas obrigações internacionais e a cooperarem ativamente com as autoridades do Sri Lanka.

O mesmo órgão das Nações Unidas enfatizou que "qualquer ato de terrorismo é criminoso e injustificável" e que todos os Estados devem combater organizações terroristas, usando "todos os meios", mas respeitando o direito internacional e os direitos humanos.

Os quinze membros também transmitiram as suas condolências às famílias das vítimas e ao Governo do Sri Lanka.

Por seu lado, a presidente da Assembleia Geral da ONU, María Fernanda Espinosa, declarou-se "horrorizada" com os atentados e expressou a sua solidariedade com todas as pessoas afetadas.

Entre as vítimas mortais das oito explosões de domingo está um português residente em Viseu.

A capital do país, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.

Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país. A oitava e última explosão teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.

As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 08:45 de domingo (03:15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.

O número de pessoas detidas relacionadas com os ataques, que não foram ainda reivindicados, também aumentou de 13 para 24.

 

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