Quase 950 morreram em maio no último bastião de 'jihadistas' na Síria
Quase 950 pessoas, a maioria combatentes mas cerca de um terço civis, morreram este mês devido à escalada de combates do regime sírio e da Rússia contra as zonas 'jihadistas' na província de Idlib, referiu hoje uma organização.
© Reuters
Mundo Jihadistas
Grande parte da região de Idlib, no Noroeste da Síria, assim como setores das províncias vizinhas de Hama, Alep e Lattaquié estão sob gestão do grupo Hayat Tahrir al-Cham (HTS, ex-braço da al-Qaeda).
O último grande bastião de 'jihadistas' na Síria, que ainda escapa ao controlo de Damasco, tem sido, desde abril, alvo de uma intensificação de bombardeamentos quer do Exército sírio, quer pela aviação russa.
De acordo com o Observatório sírio dos Direitos Humanos, desde 30 de abril, morreram 948 pessoas -- entre civis e combatentes -- devido aos raides e combates terrestres entre forças sírias e russas e os grupos rebeldes.
Entre os mortos contam-se 288 civis, dos quais 67 crianças, refere a organização, adiantando que 28 civis ficaram feridos, incluindo 10 crianças.
A organização não governamental, que dispõe de uma vasta rede de fontes na Síria, refere que morreram também 369 combatentes rebeldes e 'jihadistas' e 269 soldados sírios e membros das forças fiéis ao regime.
A escalada do conflito em Idleb, que faz fronteira com a Turquia, é a mais grave desde que Moscovo e Ancara anunciaram, em setembro de 2018, um acordo para criar uma "zona desmilitarizada" a separar territórios insurgentes de áreas governamentais adjacentes.
O acordo foi aplicado apenas parcialmente, já que os 'jihadistas' recusaram retirar-se da zona tampão.
De acordo com a ONU, 270 mil pessoas foram deslocadas desde o fim de abril e, desde o início da guerra -- em 2011, já morreram mais de 370 mil.
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