Força aérea indiana continua resgate de alpinistas nos Himalaias
A força aérea indiana esteve hoje a sobrevoar uma região mais remota dos Himalaias para procurar oito alpinistas que estão desaparecidos há uma semana.
© Reuters
Mundo Himalaias
Hoje é o terceiro dia das buscas que estão a ocorrer no estado de Uttarakhand, no norte do país, depois de quatro elementos de uma expedição, que acabaram por ficar no acampamento-base, terem sido resgatados no domingo.
Os alpinistas que foram resgatados explicaram às autoridades os planos dos alpinistas desaparecidos.
Uma autoridade judicial local Vijay Kumar Jogdande disse que a expedição de oito membros pretendia escalar uma montanha de 6.477 metros e que havia estado em contato com o acampamento-base até 26 de maio.
O contacto com os alpinistas foi perdido depois de uma avalancha.
Jogdande disse que os quatro resgatados, todos britânicos, receberam primeiros socorros num hospital na cidade de Pithoragarh e depois receberam alta.
Tem sido um ano difícil para os alpinistas nos Himalaias, visto que a temporada de escaladas ao Monte Everest (8.848 metros) terminou na semana passada com o maior número de alpinistas mortos em quatro anos, segundo as autoridades nepalesas.
Estima-se que cerca de 600 alpinistas alcançaram o pico mais alto do mundo esta temporada, que começou dia 14, disse o diretor do Departamento de Turismo nepalês, Meera Acharya.
Com a temporada encerrada oficialmente, contam-se nove mortes no lado nepalês do Everest, o maior número desde 2015, e dois do lado chinês.
Várias das mortes estiveram relacionadas com as filas de espera para alcançar o pico, numa altura o número de licenças concedidas pelo Governo nepalês aos alpinistas atingiu um recorde.
Depois da morte de 11 pessoas este ano, as autoridades turísticas nepalesas não manifestam intenção de restringir o número de licenças emitidas, mas sim encorajar ainda mais turistas e alpinistas, afirmou Mohan Krishna Sapkota, secretário do Ministério do Turismo e Aviação Civil.
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