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Turquia e UE falam em "nova primavera" nas conversações

Após 40 meses de interregno, a Turquia reiniciou hoje as negociações de adesão à União Europeia (UE), com as duas partes a saudarem um potencial "ponto de viragem" num processo iniciado em 2005.

Turquia e UE falam em "nova primavera" nas conversações
Notícias ao Minuto

17:18 - 05/11/13 por Lusa

Mundo Adesão

"Isto é apenas o início", referiu o ministro turco para os Assuntos Europeus, Egemen Bagis, após a abertura oficial das negociações do capítulo 22, um dos 35 registos de regras e deveres que os candidatos à União devem aplicar antes de poderem aderir ao bloco de 28 Estados-membros.

Após apelar à "aceleração das negociações", o comissário europeu para o Alargamento, Stefan Fuele, considerou que dois novos capítulos sobre direitos e liberdades e justiça e segurança (capítulos 23 e 24) podem ser abertos "muito mais cedo que no prazo de três anos e meio".

"Temos de reforçar o nosso compromisso", frisou.

Em resposta, Bagis dirigiu-se ao comissário com otimismo: "Stefan, estamos prontos não apenas para um noivado, mas também para o casamento".

O capítulo 22 sobre desenvolvimento regional constitui o 14º capítulo aberto com a Turquia desde o início oficial das negociações, mas até ao momento apenas um foi fechado.

Em contraste, a Croácia também iniciou as negociações de adesão em 2005, mas tornou-se no 28º Estado-membro da União em julho.

As reformas democráticas na Turquia e a sua função decisiva como vizinho da Síria, mergulhada desde 2011 num violento conflito, e nos esforços globais para evitar uma crise global no Médio Oriente, contribuíram para uma reaproximação com Bruxelas.

A UE tinha concordado em junho no reinício das conversações, mas logo de seguida voltou a adiar o processo devido à repressão governamental contra as amplas manifestações das oposições de maio e junho.

Há três anos, as negociações bloquearam devido à prolongada disputa territorial da Turquia com Chipre, que aderiu à UE em 2004, e à sua oposição ao reforço dos poderes da França e Alemanha nas estruturas decisórias da União.

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