Síria: Pelo menos 45 combatentes mortos em confrontos no noroeste
Pelo menos 45 combatentes foram hoje mortos em confrontos entre forças pró-regime e jihadistas, apoiados por rebeldes, no noroeste da Síria em guerra, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
© Reuters
Mundo Observatório
Os intensos combates, desencadeados após um contra-ataque lançado de madrugada pelo grupo jihadista Hayat Tahrir al-Cham (HTS) no norte da província de Hama, custou a vida a 31 jihadistas e combatentes rebeldes e ainda a 14 membros das forças pró-regime, segundo o OSDH.
"As forças do regime repeliram o ataque", indicou à agência noticiosa AFP o diretor do Observatório, Rami Abdel Rahmane.
A agência oficial SANA confirmou o falhanço da operação desencadeada pelos jihadistas.
Os combates intensificaram-se nas últimas 24 horas, após os violentos confrontos que no sábado vitimaram 35 combatentes dos dois campos.
Os raides aéreos também foram hoje retomados no norte de Hama e na província vizinha de Idlib, provocando a morte de um civil a sul de Idlib, segundo a OSDH.
O agravamento da violência regista-se após a morte na noite de domingo de 12 civis num setor controlado pelo regime e atingido pelas forças insurgentes.
Nas últimas semanas, a província de Idlib foi alvo de bombardeamentos quase diários do regime sírio e do seu aliado russo.
Esta região, que continua a escapar ao controlo de Damasco, foi, no entanto, incluída num acordo em setembro de 2018 entre Moscovo e Ancara sobre a formação de uma "zona desmilitarizada", com o objetivo de impedir uma ofensiva de envergadura.
Este aumento da violência, numa região onde vivem cerca de três milhões de pessoas, provocou mais de 400 mortos civis desde finais de abril, segundo a OSDH, e perto de 270.000 deslocados, de acordo com a ONU.
No decurso deste período, cerca de 700 combatentes rebeldes e jihadistas também foram mortos nos combates e em bombardeamentos, contra 570 soldados do exército sírio e seus aliados, ainda segundo o Observatório.
A guerra na Síria, iniciada em 2011, já provocou mais de 370.000 mortos e vários milhões de deslocados.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com