A eleição para escolher o diretor-geral da instituição para os próximos quatro anos decorreu hoje em Roma, tendo Qu Dongyu alcançado mais de 50% dos votos.
Qu Dongyu é a primeira pessoa de um país comunista a ocupar o cargo de diretor-geral da FAO e sucede, para um mandato de quatro anos, ao brasileiro Graziano da Silva que, desde 2012, ocupava o cargo.
Graziano da Silva fez dois mandatos como diretor-geral, de 2012 a 2015 e de 2015 a 2019, depois de ter entrado na FAO em 2006, quando foi nomeado diretor-geral adjunto para a América Latina e as Caraíbas.
Os 194 países membros da FAO, convocados para a 41ª conferência da agência, escolheram hoje o novo diretor geral, entre três candidatos - da China, França e Geórgia -, todos com ampla experiência no setor.
Na disputa do cargo estavam três candidatos: além de Qu Dongyu, Catherine Geslain-Lanéelle, ex-diretora do Departamento de Desempenho Econômico e Ambiental de Empreendimentos do Ministério da Agricultura da França, e a primeira mulher a candidatar-se ao cargo na FAO, e David Kirvalidze, que foi ministro da Agricultura da Geórgia.