Vinte civis mortos em ataques do regime sírio e seu aliado russo
Os bombardeamentos do regime sírio e do seu aliado russo provocaram a morte a 20 civis, incluindo sete crianças, no noroeste da Síria, país que se encontra em guerra, avançou hoje o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
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Mundo OSDH
Os aviões e helicópteros do regime de Bashar al-Assad realizaram ataques contra a aldeia de Mahambel, na província de Idleb, na noite de sexta-feira, o que resultou na morte de 13 pessoas, entre as quais sete crianças, segundo o OSDH, que dispõe de uma grande rede de fontes em toda a Síria.
Às mortes registadas na sexta-feira, acrescem sete pessoas mortas hoje, incluindo uma mulher, na troca de tiros de fogo do regime sírio, perto de Khan Cheikhoun, na província de Idleb, no sul do país, informou o OSDH.
Segundo a mesma fonte, um casal com uma filha também morreu, na sequência de ataque russo em Morek, na cidade síria de Hama.
Desde o final de abril, o regime sírio e o seu aliado russo intensificaram as suas lutas na província de Idleb e arredores, com atentados que mataram mais de 530 civis, de acordo com dados do observatório, e forçaram a fuga de cerca de 330 mil pessoas, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Além disso, a violência resultou em 859 mortos em campos de rebeldes e de 'jihadistas', assim como 723 mortos nessas forças e aliados do regime.
A província de Idleb está em grande parte nas mãos do grupo 'jihadista' Hayat Tahrir al-Sham, que é controlado pelo ex-braço sírio da Al-Qaida, tendo sido alvo de bombardeamentos provocados pelas forças sírias e os seus aliados russos.
Esta região foi objeto de um acordo entre a Rússia e a Turquia, com a criação de uma "zona desmilitarizada" que permitiu evitar uma grande ofensiva.
A guerra na Síria, que teve início em 2011, já causou mais de 370.000 mortos e vários milhões de deslocados.
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