Islândia é o melhor país para se ser mulher
A Islândia é, pelo quinto ano consecutivo, o país número um no que toca à igualdade de género, segundo o ranking anual do Fórum Económico Mundial, a que a BBC teve acesso.
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Mundo Desigualdade
Há cincos anos que a Islândia é sinalizada no ranking do Fórum Económico Mundial como o país com menos desigualdade de género, de acordo com a BBC.
Tudo começou em 1975, quando 90% das mulheres islandesas saíram à rua para protestar contra os baixos salários e a falta de reconhecimento do seu papel na sociedade.
Actualmente, no país que teve a primeira presidente eleita democraticamente no Mundo, 82,6% das mulheres em idade economicamente activa trabalham e respondem por 45,5% da força de trabalho. As mulheres islandesas têm, também, uma das taxas de fertilidade mais altas da Europa, com 2,1 filhos por mulher.
A explicação pode estar no acesso a creches de baico custo e ampliação da licença de paternidade aquando do nascimento de um filho. No total, o casal tem nove meses de licença.
Segundo o professor de Estudos Sociais em Reikjavík, Thordur Kristinsson, “se um pai não usufrui de três meses de licença em casa, as pessoas estranham e encaram-no como irresponsável”.
Mas para Annadís Rudolfsdottir, uma feminista, ainda há muito a fazer. "A diferença de salários entre homens e mulheres é de cerca de 10% e uma pesquisa recente com três mil mulheres revelou que 24% delas dizem ter sido vítimas de violência sexual pelo menos uma vez desde os 16 anos”, lamentou.
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