Os dados, divulgados hoje pelo diário Notícias, apontam que o número de casos de malária também decresceu drasticamente, baixando de 48.887 em 2015 para 29.487 em 2018.
O número de mortes por malária em mulheres grávidas também desceu nos últimos três anos, tendo morrido 31 mulheres em 2018 contra 81 em 2015.
A adesão às campanhas de pulverização com inseticidas nas casas e a distribuição de redes mosquiteiras contribuíram significativamente para a redução de casos de mortalidade por malária.
"Durante o período entre 2015 e 2018, destaca-se a pulverização de 107.796 casas das 122.471 previstas, o que protegeu 499.979 pessoas", referem os dados citados pelo jornal Notícias.
Para impedir a vulnerabilidade de grávidas à malária, as autoridades de saúde da capital moçambicana distribuíram 96.818 redes na consulta pré-natal.
Brigadas de saúde realizaram campanhas de educação cívica sobre a malária em 132.530 domicílios, de 2015 a 2018, e foram promovidas 114 jornadas de limpeza.