Meteorologia

  • 19 ABRIL 2024
Tempo
16º
MIN 15º MÁX 21º

Não fala com família há anos por causa de sons como mastigar ou tossir

Norte-americano sofre de uma condição chamada misofonia, que só lhe foi diagnosticada aos 30 anos de idade. "Pensei que fosse maluco", indicou.

Não fala com família há anos por causa de sons como mastigar ou tossir
Notícias ao Minuto

16:47 - 06/08/19 por Notícias Ao Minuto

Mundo Insólito

Alguma vez ficou irritado com o som de alguém a mastigar ou com alguém a tossir repetidamente? Se for apenas uma situação pontual, é uma irritação normal, mas há quem não consiga suportar esses pequenos barulhos de todo.

Um homem natural da Califórnia confessa que não fala com a família há quatro anos por causa dos pequenos barulhos que fazem e o problema não é da família, é mesmo do norte-americano. Derrol Murphy, de 41 anos, sofre de uma condição chamada misofonia.

misofonia, também conhecida como Síndrome de Sensibilidade Seletiva do Som, é um distúrbio que causa intolerância não ao ruído no geral mas a pequenos barulhos. Quem sofre desta condição pode mesmo experienciar sintomas como respiração mais acelerada, tensão muscular, tremores, suor ou taquicardia quando ouve determinados sons.

"Durante muitos anos pensei que fosse maluco. Pequenos barulhos punham-me louco de raiva", indicou Murphy, um designer gráfico de San Diego, na Califórnia.

O homem explica, em entrevista ao Daily Mirror, que sons normais, como pigarrear, impedem-no de estar com os seus familiares. Confessa também que já abandonou encontros por causa da mastigação da pessoa e que já quase se envolveu em conflito com colegas de trabalho por causa do clique sucessivo de uma caneta.

"Eu não sou uma pessoa agressiva, são estes barulhos que me enraivecem. Tive que abandonar encontros porque a pessoa estava a mastigar muito alto, a minha cara diz logo tudo - fico com um ar de nojo que não consigo esconder", afirmou.

Derrol Murphy espera conseguir sensibilizar para a sua condição, que apenas conseguiu diagnosticar aos 30 anos de idade. "É uma coisa real e as pessoas têm que ser pacientes com quem sofre com isto", alertou.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório