A segunda detenção do empresário, que já foi considerado o homem mais rico do Brasil, foi determinada pelo juiz Marcelo Bretas, que autorizou também a realização de buscas na casa de Eike Batista e de dois filhos seus, Thor e Olin.
A ação, denominada Segredo de Midas, tem como objetivo a busca de provas relacionadas com manipulação de mercado de capitais e lavagem de dinheiro.
A Polícia Federal está a executar quatro mandados de busca e dois de detenção, sendo a de Eike Batista preventiva, expedidos pela 7.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A polícia tem igualmente um mandado de detenção do contabilista do empresário, Luiz Arthur Andrade Correia, conhecido com Zartha, que se encontrará fora do Brasil, de acordo com o Globo.
A detenção do empresário ocorre após a recém-homologada delação premiada do banqueiro Eduardo Plass, nota o jornal brasileiro.
Eike Batista já tinha sido detido em janeiro de 2017, por alegada corrupção ativa e lavagem de dinheiro, tendo sido libertado quatro meses depois. O empresário foi condenado a 30 anos de prisão, mas continuava em liberdade.
A operação Lava Jato é a maior operação de combate à corrupção no Brasil, nomeadamente em esquemas que envolvem empresas públicas, como a petrolífera Petrobras.