Sala foi exposto a nível elevado de monóxido de carbono no avião que caiu
O relatório toxicológico detetou uma concentração elevada de monóxido de carbono no sangue do jogador. Entidade que investiga o acidente acredita que Sala e o piloto terão sido expostos ao gás antes do avião cair.
Mundo Emiliano Sala
Emiliano Sala, jogador argentino que morreu num acidente de avião a 21 de janeiro, foi exposto a níveis elevados de monóxido de carbono na aeronave que caiu no Canal da Mancha, quando viajava de Nantes para Cardiff, avança a BBC.
Um relatório da Air Accidents Investigation Branch (a entidade britânica que investiga acidentes aéreos) revelou que os testes de toxicologia feitos ao corpo de Sala detetaram uma concentração elevada de monóxido de carbono no sangue de Sala.
Os níveis eram tão elevados que podiam ter deixado o jogador inconsciente ou ter-lhe provocado um ataque cardíaco.
No avião seguia ainda o piloto, David Ibbotson, cujo corpo não chegou a ser encontrado. Mas o relatório da AAIB acrescenta que também é provável que o piloto tenha sido exposto ao monóxido de carbono.
O responsável da AAIB, Geraint Herbert, afirmou que acredita que o jogador e o piloto foram expostos ao gás antes do avião cair. "A investigação continua a analisar uma grande variedade de questões relacionadas com este acidente, mas estamos a verificar formas potenciais em que o monóxido de carbono pode entrar na cabina de uma aeronave destas", frisou.
O advogado da família de Sala, Daniel Machover, já reagiu a este relatório, que diz levantar "mais questões" sobre o acidente. "A família acredita que é necessária uma inspecção técnica detalhada ao avião", salientou.
O avião em que seguia Emiliano Sala desapareceu do radar perto de Guernsey. O corpo de Sala foi encontrado no dia 7 de fevereiro.
[Notícia atualizada às 14h47]
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