Merkel frisa relevância do 'backstop' mas admite avaliar alternativas
A chanceler alemã, Angela Merkel, frisou hoje a importância do 'backstop' enquanto garante da paz na Irlanda, mas admitiu avaliar alternativas "práticas", para o que, assegurou, não é preciso renegociar o acordo de saída.
© Reuters
Mundo Brexit
"No momento em que tivermos um mecanismo prático para preservar o Acordo de Sexta-Feira Santa e ao mesmo tempo definir as fronteiras do mercado comum [europeu], deixamos de precisar do 'backstop'", disse Merkel à imprensa durante uma visita à Islândia.
"Isto significa que podemos naturalmente pensar em soluções práticas e eu sempre disse que quando estamos determinados a encontrar soluções, conseguimos fazê-lo em pouco tempo", acrescentou.
A chanceler alemã frisou que a questão do 'backstop' se enquadra na relação futura entre a União Europeia (UE) e o Reino Unido, a chamada Declaração Política, pelo que "não há necessidade de reabrir o acordo de saída".
Merkel reagia ao pedido apresentado na segunda-feira à UE pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, para reabrir as negociações do 'Brexit' e prescindir do mecanismo de salvaguarda da fronteira entre Irlandas, o 'backstop', que visa evitar a imposição de uma fronteira física entre a Irlanda, membro da UE, e a Irlanda do Norte, província do Reino Unido.
Johnson, que assumiu o cargo de primeiro-ministro a 26 de julho, prometeu sair da UE na data prevista, 31 de outubro, com ou sem acordo.
Angela Merkel reúne-se com Boris Johnson na quarta-feira em Berlim, estando a saída do Reino Unido da UE no topo da agenda do encontro.
Boris Johnson tem também previsto reunir-se com o Presidente francês, Emmanuel Macron, na quinta-feira, antes da Cimeira do G7 que se realiza no fim de semana em Biarritz (sudoeste de França).
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