Português "ultracatólico" poderá ser o procurador-geral de Bolsonaro
Presidente do Brasil pondera que Alcides Martins assuma o cargo de forma interina.
© Getty Images
Mundo Brasil
No próximo dia 17 de setembro, Raque Dodge, atual procuradora-geral da República brasileira termina o seu mandato.
Jair Bolsonaro terá ponderado alguns nomes para o cargo mas há uma hipótese lusa a ganhar forma. Trata-se de Alcides Monteiro, de 70 anos, atual vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal, estando a exercer como procurador-adjunto.
O cidadão português poderá assumir o cargo sem necessidade de nomeação, dado que, segundo manda a lei, será ele a assumir o cargo de forma interina quando Raquel Dodge terminar o mandato.
Há quem no Brasil fale em "jogada de mestre" do presidente brasileiro, que por estes dias tem estado no centro de críticas internacionais pela demora em responder à situação de crise na Amazónia. "Alberto Martins é tudo o que Bolsonaro sempre quis: ultracatólico, conservador e discreto", pode ler-se.
Alberto Martins poderia assumir o cargo de forma interina e, caso agradasse a Bolsonaro, poderia merecer depois a nomeação direta, assumindo o cargo de forma definitiva. Até porque, como alerta parte da imprensa brasileira, um procurador-geral a exercer de forma interina tem mais dificuldade, não só no cuidado a tomar certas decisões (por exercer de forma interina) como também a constituir equipa, já que pode ser afastado em qualquer altura e não em fim de mandato, como seria costume.
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