Benny Gantz quer ser primeiro-ministro de um governo de união em Israel
Benny Gantz, o grande rival de Benjamin Netanyahu nas legislativas israelitas, afirmou hoje querer ser o primeiro-ministro de um futuro governo de união nacional para resolver o impasse político no país.
© Reuters
Mundo Isarel
Dois dias após as legislativas, os resultados ainda provisórios dão ao partido Likud (direita) de Benjamin Netanyahu 31 lugares entre os 120 do Knesset (parlamento), contra 33 para a coligação centrista Azul e Branco do antigo chefe do Estado Maior das Forças Armadas Benny Gantz.
Juntamente com os seus aliados naturais, partidos religiosos e à direita para Netanyahu e formações de esquerda e seculares para Gantz, ambos ficam com um pouco mais de 55 deputados, abaixo dos 61 necessária para obter uma maioria no parlamento.
Já hoje o primeiro-ministro cessante, Benjamin Netanyahu, tinha surpreendido o país ao propor a Gantz a formação de um "governo de união", depois de ter defendido um governo de direita para Israel.
"Os israelitas querem um governo de união", respondeu Gantz à tarde.
"Vou formar esse governo comigo na liderança (...). Ouviremos todos, mas não aceitaremos que nos sejam ditadas coisas", declarou o líder da coligação centrista Azul e Branco antes de uma reunião com os dirigentes da sua formação.
"O partido Azul e Branco ganhou e neste momento temos 33 lugares, enquanto Netanyahu não obteve a maioria suficiente para formar uma coligação como esperava", assinalou.
Após as legislativas de abril, um resultado semelhante ao deste escrutínio impediu Netanyahu de formar um governo e conduziu à realização da votação de terça-feira.
O presidente israelita, Reuven Rivlin, sublinhou a necessidade de formar um governo "o mais rapidamente possível" e o imperativo "de evitar uma terceira eleição".
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