Thomas Cook em dificuldades procura fundos de 200 milhões para continuar

A empresa turística Thomas Cook, em dificuldades financeiras, confirmou hoje que procura fundos adicionais de 200 milhões de libras (227 milhões de euros), solicitados por entidades bancárias, para assegurar os eu futuro.

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Lusa
20/09/2019 10:03 ‧ 20/09/2019 por Lusa

Mundo

Thomas Cook

A empresa, com 178 anos de história, tinha previsto assinar esta semana um pacote de resgate com o seu maior acionista, o grupo chinês Fosun, estimado em 900 milhões de libras (1.023 milhões de euros), mas foi adiado pela exigência dos bancos de ter novas reservas para o inverno.

Em um breve comunicado enviado à Bolsa de Londres, a empresa revelou que as negociações para chegar a um acordo sobre "os termos finais da recapitalização e reorganização da continuam entre a Thomas Cook e várias partes interessadas, incluindo o grupo chinês Fosun e seus afiliados".

Estas negociações incluem um pedido recente de uma reserva sazonal de 200 milhões de libras, que são fundos adicionais para a injeção de novo capital de 900 milhões de libras anunciadas anteriormente, acrescentou a empresa.

Os media destacam hoje que a empresa pode ficar sem poder fazer pagamentos se nºa conseguir o resgate.

Um possível colapso pode afetar 150.000 turistas britânicos e forçar a Autoridade de Aviação Civil a fazer regressar ao país a um custo avaliado em 682 milhões de euros (600 milhões de libras).

As dificuldades financeiras da empresa acumularam-se no anão passado, mas em agosto foram anunciadas as negociações com o grupo chinês.

Se o acordo fosse bem sucedido, o Fosun Tourism Group seria dono da maioria dos operadores turísticos Thomas Cook e teria uma participação minoritária na companhia aérea.

A empresa emprega cerca de 22 mil pessoas, 9 mil delas no Reino Unido, e atende 19 milhões de pessoas por ano em 16 países.

 

 

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