Trump fez aparição surpresa na cimeira da Nações Unidas mas sem intervir

O Presidente dos EUA, Donald Trump, fez uma aparição surpresa, de apenas uns minutos, para assistir à Cimeira da Ação Climática, nas Nações Unidas, mas não interveio.

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Lusa
23/09/2019 17:34 ‧ 23/09/2019 por Lusa

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A presença de Trump na cimeira, que decorre em Nova Iorque, não era esperada, mas ainda assim o Presidente norte-americano fez questão de se sentar durante alguns minutos no auditório onde decorriam os trabalhos, onde ouviu e aplaudiu o discurso do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

Trump tinha usado a sua conta da rede social Twitter, no domingo, para partilhar uma mensagem de elogio que lhe fora dirigida pelo chefe do Governo indiano e decidiu retribuir o gesto de simpatia ouvindo a participação de Modi nas Nações Unidas, onde dezenas de líderes mundiais procuram dar nova vida ao acordo de Paris.

O Presidente norte-americano não fez qualquer comentário sobre a cimeira e preferiu guardar a interação com os jornalistas para falar sobre a possibilidade de um processo de destituição no Congresso, anunciado pelo Partido Democrata, dizendo que não está preocupado.

"Não a levo nem um pouco a sério", disse Trump, questionado sobre como reagia à ameaça de 'impeachment' no Congresso, depois de uma denúncia de que teria pressionado o Presidente da Ucrânia, Vladimir Zelenski, a investigar as atividades empresariais do filho de um adversário Democrata na próxima corrida à Casa Branca.

Donald Trump está a ser acusado de ter feito um telefonema para Vladimir Zelenski, em julho passado, pressionando-o a investigar Hunter Biden, filho de Joe Biden, vice-presidente no mandato de Barack Obama e atual candidato à Casa Branca pelo Partido Democrata, por suspeita de irregularidades na sua ligação com uma empresa ucraniana.

O caso surgiu na sequência de uma denúncia que foi divulgada pelo diretor interino do departamento de Inteligência Nacional, Joseph Maguire, que reportou o incidente ao Congresso, sem, contudo, prestar mais esclarecimentos, alegando privilégios presidenciais.

A presidente da maioria Democrata na Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, disse no domingo que, a menos que Joseph Maguire dê mais dados, a contenção de informação, por razões de privilégios presidenciais, poderá ser tomada como uma obstrução de justiça, passível de levar a um processo de destituição do Presidente.

"Já percebemos que tudo não passa de uma caça às bruxas orquestrada pelos Democratas", afirmou hoje Donald Trump, desvalorizando o assunto.

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