Um tiroteio à porta de uma sinagoga em Halle, no leste da Alemanha, fez duas mortes e dois feridos graves, tendo sido detido um suspeito do ataque, um alemão de 27 anos.
"O ataque terrorista contra a comunidade judaica em Halle, Alemanha, no dia mais sagrado da nossa nação (o Yom Kipur), é mais uma manifestação de antissemitismo na Europa", disse o primeiro-ministro interino de Israel, Benjamin Netanyahu.
"Em nome do povo de Israel, envio as minhas condolências às famílias das vítimas e os meus melhores votos aos feridos", disse Netanyahu, que instou as autoridades alemãs a "continuarem a agir decisivamente" contra o fenómeno do antissemitismo.
O ministro do Interior alemão, Horst Seehofer, disse estar empenhado em esclarecer cabalmente este crime, falando em "ataque antissemita", provavelmente cometido por um simpatizante de um movimento de "extrema-direita".
O Presidente de Israel, Reuvén Rivlin, expressou dor e consternação pelos "terríveis assassinatos antissemitas no dia mais sagrado e mais importante do ano para todos os judeus do mundo" e apelou aos líderes alemães e "ao mundo livre" para que se socorram de "toda a força da lei" contra o antissemitismo.
"Continuaremos a fazer campanha pela educação na luta contra o antissemitismo, que está a regressar repetidamente na Europa e no mundo, com base na clara consideração de que não é apenas um problema dos judeus, mas antes ameaça destruir-nos a todos ", disse Rivlin, num comunicado hoje divulgado.