Entre as vítimas mortais, duas foram registadas num ataque de artilharia contra a cidade de Al-Qamishli, predominantemente curda, salienta o OSDH.
Segundo a OSDH, 40 pessoas ficaram feridas durante a ofensiva turca.
A Turquia lançou uma nova operação militar contra a milícia curda das Unidades de Proteção Popular (YPG), apoiada pelos países ocidentais, mas considerada terrorista por Ancara.
A operação militar foi previamente anunciada pelo Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que disse que esta visa "os terroristas das YPG e do Daesh [acrónimo árabe do grupo extremista Estado Islâmico]" e pretende estabelecer uma "zona de segurança" no nordeste da Síria.
"A zona de segurança que iremos criar permitirá o regresso de refugiados sírios ao seu país", acrescentou o líder da Turquia, país que acolhe atualmente cerca de 3,6 milhões de refugiados.
A ofensiva turca surge após o anúncio do Presidente norte-americano, Donald Trump, no domingo, de que as tropas dos Estados Unidos iam abandonar a zona em causa. Trump "corrigiu" mais tarde as suas declarações, assegurando que Washington não tinha "abandonado os curdos", que desempenharam um papel crucial na derrota militar do Estado Islâmico.