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Prisão preventiva para suspeitos de recrutarem imigrantes ilegais na UE

Os dois homens detidos pelo SEF suspeitos de criarem sociedades em Portugal para recrutarem imigrantes ilegais na União Europeia e obterem autorizações de residência ficaram hoje em prisão preventiva, disse à Lusa fonte daquele serviço de segurança.

Prisão preventiva para suspeitos de recrutarem imigrantes ilegais na UE
Notícias ao Minuto

18:04 - 11/10/19 por Lusa

País SEF

Segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), as duas detenções ocorreram no âmbito de uma operação policial realizada na quinta-feira, na Amadora (distrito de Lisboa), estando em causa crimes de auxílio à imigração ilegal, angariação de mão de obra ilegal, utilização de atividade de cidadão estrangeiro em situação ilegal, falsificação ou contrafação de documentos e branqueamento de capitais.

Durante a operação, o SEF apreendeu também documentação e material informático que veio corroborar os indícios da prática dos crimes pelos quais estavam indiciados, tendo ainda identificado cinco cidadãos estrangeiros em situação irregular no país.

Segundo aquele serviço de segurança, os dois detidos são suspeitos de constituir sociedades em Portugal, utilizadas para recrutar cidadãos estrangeiros em situação irregular noutros países da União Europeia, "prometendo-lhes a possibilidade de assim obterem documentos de residência portugueses".

O SEF precisa que na realidade estas sociedades "não exercem qualquer atividade" em Portugal, trabalhando exclusivamente em outros Estados da União Europeia, sobretudo na Bélgica.

Aquele serviço de segurança explica que os cidadãos estrangeiros em situação irregular são recrutados fora do país, deslocando-se a Portugal com "o único intuito de obter as respetivas autorizações de residência, regressando de imediato aos países onde residem".

O SEF sublinha que um número ainda não determinado de cidadãos estrangeiros têm vindo a obter a nacionalidade portuguesa através deste "esquema fraudulento".

De acordo com o SEF, os dois detidos dedicam-se também à venda de contratos de trabalho com vista à legalização de estrangeiros.

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