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Governo cabo-verdiano sem poder para baixar preços das passagens aéreas

O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças de Cabo Verde, Olavo Correia, disse hoje que o Governo não tem poder para impor uma redução dos preços das passagens aéreas entre Portugal e Cabo Verde.

Governo cabo-verdiano sem poder para baixar preços das passagens aéreas
Notícias ao Minuto

17:59 - 11/10/19 por Lusa

Mundo Cabo Verde

"Se a TAP baixar o preço das passagens aéreas, aí vai ficar mais barato, é uma questão de mercado e de competitividade", respondeu o governante, quando questionado sobre as críticas que os passageiros fazem relativamente aos preços das passagens aéreas, que consideram demasiado elevados e um impedimento ao aumento do turismo.

"O país é pequeno, temos pouca massa crítica, e o setor é custoso à escala global", argumentou o governante, que intervinha na conferência organizada pela Lusa na Praia sobre 'Cabo Verde: Desafios do Futuro'.

"Está na nossa agenda garantir qualidade de serviço a um bom preço, estamos a trabalhar, mas é um processo, um progresso, e estamos num contexto em que o mercado é servido por empresas privadas", afirmou, acrescentando: "O Estado pode intervir, claro, mas é o mercado que define os preços e não temos poder para impor, só temos poder para condicionar e influenciar, para tentar uma redução efetiva, porque passámos a gestão para empresas privadas, e por isso o quadro mudou".

Para Olavo Correia, os cidadãos devem ter em conta que "quando a empresa era pública, o Governo dava instruções para descerem os preços e os cidadãos pagavam menos, mas os impostos subiam; agora é uma empresa privada e o panorama mudou".

Em março, Cabo Verde vendeu 51% das ações da transportadora TACV aos islandeses da Icelandair, passando a empresa Transportes Aéreos de Cabo Verde a chamar-se Cabo Verdes Airlines

O Estado passou a deter 49% das ações, e optou por vender 10% aos trabalhadores e aos emigrantes cabo-verdianos, num total de 100 mil ações, e os restantes 39% a investidores institucionais (390 mil ações).

Um total de 91 trabalhadores da antiga transportadora aérea pública cabo-verdiana tornou-se acionistas da empresa, numa operação que aconteceu pela primeira vez, enquadrada no processo de reestruturação da agora privada Cabo Verde Airlines.

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