Síria: Governo turco nega ter atacado posições norte-americanas
O Governo turco negou hoje que o seu exército tenha atacado com a sua artilharia tropas norte-americanas destacadas no nordeste da Síria.
© Reuters
Mundo Curdistão
"Atacar as forças norte-americanas está fora de questão. Existe a coordenação necessária entre nossas forças e os norte-americanos", disse o ministro da Defesa da Turquia, Hulusi Akar, à imprensa turca a partir do comando central da operação em Sanliurfa, cerca de 50 quilómetros da fronteira turco-síria.
Fontes do Pentágono disseram à agência de notícias EFE na noite de sexta-feira que as forças norte-americanas foram atingidas por artilharia turca perto da cidade de Kobane, fora da chamada "zona segura", uma área com 30 quilómetros no nordeste da Síria, que Ancara pretende vir a controlar.
Desde quarta-feira passada, o exército turco combate no nordeste da Síria a milícia curdo-síria "Unidades de Proteção do Povo" (YPG), apoiadas até agora pelos Estados Unidos na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Os ataques aéreos do Exército turco estão concentrados hoje na cidade síria de Ras al-Ain, um dos pontos em que a ofensiva turca começou.
Na área, houve constantes confrontos entre milícias rebeldes sírias apoiadas por soldados turcos contra membros do YPG.
Enquanto isso, morteiros continuam a cair do lado sírio nas cidades fronteiriças da Turquia, que já causaram 17 mortes e mais de cem feridos.
O Exército turco afirmou ter "neutralizado" hoje, isto é, ferido, morto ou capturado, 415 milicianos do YPG.
As autoridades turcas afirmam já ter tomado 14 localidades ao redor de Ras al-Ain e Tal Abiad.
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