Este apelo da Alemanha, face ao conflito militar que envolve a Turquia e os curdos na Síria, foi feito durante uma conversa telefónica entre Ângela Merkel e Erdogan, segundo um comunicado do gabinete da chanceler alemã, citado pela agência France-Presse.
"Esta ofensiva fará partir da zona alvo grande parte da população e provocará uma destabilização da região, conduzindo a um ressurgimento do EI", sublinha a nota.
Já no sábado a Alemanha e a França tinham anunciado que iriam suspender a venda de armas que são suscetíveis de vir a ser utilizadas nesta operação militar da Turquia contra as Unidades de Proteção do Povo (YPG), a principal milícia curdo-síria.
Em resposta, este domingo, Erdogan assegurou que estas medidas da Alemanha e da França não serão suficientes para travar a ofensiva militar na Síria.
Embora a Turquia considere o YPG um grupo "terrorista", que coloca em causa a segurança do país, esta milícia curda é apoiada pelo Ocidente, que os vê como um aliado contra o EI.